A célebre frase de Michel Odent decora muitos dos centros de humanização do parto pelo Brasil. Mas quando ela terá convencido o poder público de oferecer e sobretudo, fiscalizar o atendimento humanizado às gestantes, bebês e famílias nos âmbitos público e privado da saúde para que elas sejam finalmente tratadas como… humanas?!
Segundo Odent, os bebês já nascem com a marca da violência, sendo separados precocemente da mãe, nascidos em ambientes super iluminados, gelados e submetidos à intervenções múltiplas não autorizadas.⠀
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O útero é a primeira casa que habitamos
Sabe-se que todo início, não só tem força, como é determinante. O “imprinting” poderoso do #iníciodavida é um fractal da trajetória da existência de um indivíduo. O que é vivido desde os primeiros instantes da vida, e isto inclui a concepção, é fundante na experiência de vida das pessoas.⠀
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Odent, esse famoso médico francês, é fundador do 1º centro de pesquisa em saúde primal, autor de 12 livros, tem como missão de vida explicar como a forma invasiva e desrespeitosa de lidar com a saúde da gestante e, portanto, do bebê que ali iniciou sua vida na Terra, se instalou na sociedade disfarçada de cuidado e atenção.⠀
A representante da OMAEP (Organização Mundial das Associações Nacionais de Educação Pré-Natal), Julie Gerland, sempre reitera a questão do poder que a natureza outorgou à mulher gestante de formar o futuro habitante do planeta e que todo investimento feito em prol do bem-estar e da alegria dela se traduz numa enorme economia para as nações.
Cuidar do modo como nascemos é cuidar da saúde mental
As crianças gestadas de modo a ter sua neurofisiologia respeitada, tem um cérebro saudável e são predispostas à empatia, criatividade, compaixão e respeito pela vida em todas as suas formas.⠀
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Cuidar da gestação e do parto, bem como da saúde mental da gestante baseando-se em evidências científicas, é determinante para o resto da vida de quem acaba de nascer e de quem também renasce mãe, renasce pai.⠀
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